terça-feira, 10 de março de 2009

Frida Kahlo

Calo
não falo
na cama voadora
loucura
so-Frida Kahlo.

Bi-cama
esquadros
de Adriana Calcanhoto
as cores da janela
de Frida Kahlo.

México de dores
e o corpo mutilado
como oferenda às flores.

"Espero alegre a saída e espero nunca voltar"
- O epitáfio do silêncio para o escândalo
do surreal.

8 comentários:

Anônimo disse...

Há... bela poesia rs

vim aquid ar uma bicada ... vou linka-lo para poder vir mais vezes por aqui :) abraços

Daiane
@vivoverde

Radeka disse...

Valeu! Estou muito feliz por acessar este espaço de poesia...

Anônimo disse...

Suas cores e as de Frida colorem o dia numa simples passada de olhos por esses belos versos. Axé

Diego Mascate disse...

curti o texto.
já leu algo do Pio Vargas?

Armazém de Versos disse...

Diegão, de muito bom gosto seu blog. tem conteúdo. parabéns. Já sim, li Pio Vargas. Aliás, fomos contemporâneos de muitas coisas. Poeta de alto nível e inventividade. Há-braços pra nos invertebrar.
Gilson Cavalcante.

Gordu(Rosa). disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gordu(Rosa). disse...

Hum... Alguns Kahlos de Frida...
Esse texto de tão bonito consegue aliviar um pouco da dor que viveu essa minha musa.
Depois passe no meu blog também!
Beijo, Rosa.

Cida Almeida disse...

Eta poeta de alma cheia! As mãos também,com essas oferendas de versos que instigam a viver e a conviver. E sigo, grávida de falas, cada vez que leio um Poema desse quilate. Atualiza o estoque desse armazém, amigo. Quero abrir uma caderneta, fiando nesses versos repletos da poesia da vida.

Beijo grande.